Pesquisar este blog

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Carta da Coalização pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas

A instabilidade institucional por que passa o Brasil, causa grave preocupação nos movimentos sociais, exigindo que as forças democráticas da nação se unam, na defesa cada vez mais premente, do respeito à ordem constitucional, da soberania nacional, política e econômica, e especialmente na manutenção e ampliação dos programas sociais. Neste contexto se inclui a luta contra a corrupção mediante uma Reforma Política Democrática. A pressão que os movimentos populares e os deputados progressistas fizeram contra a PEC da Corrupção (aquela que constitucionaliza o financiamento das eleições com dinheiro das empresas) impediu que o segundo turno de votação encerrasse, estando agora prevista a votação do “destaque” sobre o tema.
A mobilização necessita ser ampliada, ainda mais agora quando pesquisa do Datafolha, encomendada pela OAB, desmente as afirmações improcedentes de que o Povo aceitava que o poder econômico influenciasse e decidisse as eleições. A verdade: 74% dos brasileiros são favoráveis ao fim do financiamento de campanha por empresas e 79% consideram que tal financiamento estimula a corrupção.
Por outro lado, a fragilização política do Presidente da Câmara dos Deputados, o mais ativo articulador da constitucionalização do financiamento das eleições por empresas, aumenta a chance de sermos vitoriosos na aprovação do destaque. A mobilização deverá ser realizada fundamentalmente nos Estados.
Experiências anteriores indicam que a pressão exercida sobre os parlamentares, em suas bases eleitorais, é o caminho mais eficiente para buscar um resultado que atenda às aspirações populares. Por isso, a proposta é que essa atividade seja iniciada ainda durante o recesso, ocasião em que os parlamentares estarão em contato com suas bases, devendo continuar também durante a votação da matéria no Senado.
 A mobilização deverá visar a consolidação dos votos contrários à constitucionalização do financiamento, bem como pressionar os parlamentares que votaram a favor para que mudem seu voto. Atenção especial deve ser dada àqueles que tenham algum relacionamento com segmentos dos movimentos sociais.
A luta pode assegurar a aprovação do destaque e, mais ainda, manterá viva a resistência contra a ofensiva anti-civilizatória e a pauta retrógrada que os setores conservadores querem impor à sociedade. Só uma ampla e unitária mobilização, com o povo ocupando as ruas em torno de bandeiras democráticas, se poderá conter o retrocesso político e assegurar o fim do poder econômico nas eleições.        
[
 Assessoria de Imprensa Coalizão                                                                                    





Nenhum comentário:

Postar um comentário