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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Debate sobre a corrupção encerra semana de mobilizações

Na última sexta-feira (09/12), a Semana de Combate à Corrupção, que teve início no dia 3 de dezembro, encerrou-se com uma mesa de debates na sede da Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção de Ponta Grossa (OAB-PG). Os convidados foram o juiz federal Antônio César Bochenek, o pastor Renato Cordeiro, da Associação dos Ministros Evangélicos de Ponta Grossa (AME) e Paulo de Tarso, representando a Diocese de Ponta Grossa.

O Comitê Ponta Grossa de Combate à Corrupção, responsável pela organização da Semana, apresentou o manifesto ‘Carta de Ponta Grossa Contra a Corrupção’, e ainda divulgou as ações realizadas pelos participantes.

O presidente do Observatório Social de Ponta Grossa (OSPG) e integrante do Comitê, Ermar Toniolo, comenta as atividades: “Houve mobilização em diferentes setores durante a Semana, como Receita Federal, Receita Estadual, Rotary e CCR Rodonorte. Também tivemos participação de estudantes, com atividades na UEPG, e o ato público no Calçadão teve adesão das pessoas que passavam pelo local”, diz.

Uma das primeiras iniciativas foi do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Estadual de Ponta Grossa (DCE-UEPG) e o Centro Acadêmico João do Rio (Cajor), que organizaram, já no dia 1º de dezembro, um programa de rádio no pátio da UEPG para divulgar a Semana e promover um debate.

O coordenador de comunicação do DCE, Mozart Artmann, conta que o DCE optou por dar início às ações para marcar a participação dos estudantes: “Para o DCE, a corrupção não se manifesta somente no desvio de dinheiro, mas em outros atos, como o nepotismo e a privatização de serviços públicos”, conta.

O Conselho de Entidades também participou da Semana, com a ‘Varrição’ no Calçadão da rua Coronel Cláudio no dia 9 de dezembro, para marcar o Dia Internacional de Combate à Corrupção. A manifestação reuniu aproximadamente 200 pessoas.

A aposentada Jussara Soares, que participou da “Varrição”, diz que apoia a mobilização e acredita que a participação deveria ser ainda maior. “A população deve prestar atenção às notícias para saber o que há de mal feito pelos políticos, e ter mais consciência na hora de votar”, conta.

Para o juiz federal Antônio César Bochenek, o combate à corrupção é mais efetivo com ações de prevenção: “Sempre que o interesse particular prejudica o interesse coletivo, estamos diante de um ato de corrupção. Precisamos de estratégias como participação social, imprensa livre e atuante, e mecanismos de controle social”, afirma.

O pastor Renato Cordeiro acredita que o combate à corrupção depende de cada pessoa: “A corrupção não pode ser combatida apenas com fatores externos”, comentou.

A Carta de Ponta Grossa contra a corrupção pode ser acessada na página do Observatório Social de Ponta Grossa no Facebook e no blog do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral: www.mccepg.blogspot.com.






Gisele Barão

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